Uma ótima maneira de iniciar este artigo é fazendo o convite para a seguinte reflexão: atualmente, que tipo de conteúdo você costuma consumir como entretenimento?
Respostas diferentes podem surgir para essa reflexão. Alguns dirão que acompanham seus youtubers favoritos regularmente, outros dirão que não abrem mão de acompanhar a ‘novela das oito’ e por aí vai.
Aqui neste artigo vamos falar sobre as plataformas de streaming. Tem 90% de chance de você já ter consumido conteúdo de alguma das diversas opções que existem no mercado.
Seja porque você é assinante, já foi, compartilha a conta com um amigo ou até mesmo assistiu quando estava visitando alguém.
A facilidade de termos um universo de conteúdos dos mais diversos temas na palma da mão é algo incrível. Com a inédita pandemia e o isolamento social, isso ficou ainda mais evidente.
Os números confirmam
As plataformas de streaming são destaque no cenário global de entretenimento. Um relatório da MPA (Motion Pictures Association) mostrou que houve aumento de 26% na assinatura de plataformas.
Pasmem. Isso corresponde a 232 milhões de novas contas. E não para por aí. O total de assinaturas globais chegou a 1,1 bilhão em 2020. O aumento na receita foi de 34%, com arrecadação de US$ 14,3 bilhões.
Aqui no Brasil, uma pesquisa da Kantar IBOPE Media mostrou que 58% dos usuários de internet viram mais vídeo e TV online em streaming pago durante os períodos de isolamento.
A verdade absoluta é que as plataformas de streaming firmam, cada vez mais, seu lugar no universo do entretenimento. E, sem dúvida alguma, isso preocupa - e muito - as organizações que comandam as TVs abertas.
O que não falta são opções
Será que em algum momento você já parou para pensar “São tantas, qual delas devo assinar?” ? O fato de ter diversas opções no mercado pode dificultar a decisão.
Não tem jeito. O segredo é procurar saber um pouco mais sobre cada uma, ou seja, os conteúdos que disponibilizam e aí optar por aquela que mais te agrada e tem um fit maior com o tipo de conteúdo que você gosta de consumir.
As opções são diversas: Disney Plus, Netflix, Globoplay, a recém-chegada HBO Max, Amazon Prime e muitas outras.
Se a decisão ficar difícil, você pode assinar mais de uma. Muitos consumidores têm optado por substituir a TV a cabo pelas plataformas de streaming.
A Netflix, que não costuma informar o número de assinaturas por país, divulgou que até junho de 2020 contava com 17 milhões de assinaturas no Brasil.
Pasmem novamente. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), nesse período citado acima, o Brasil tinha 15,2 milhões de clientes de TV a cabo.
O que vem por aí
Há quem diga que a TV aberta está com os dias contados. Talvez não para o ano que vem, mas, quem sabe, daqui a 10 anos. Isso vale uma boa reflexão.
Algumas organizações de TVs abertas já surfam nessa onda e entenderam que o futuro é agora. Como é o caso da plataforma Globoplay, da Rede Globo, e do Playpus, da Rede Record.
O que podemos esperar dos próximos anos é, além do crescimento do mercado, a chegada de novas opções. Sejam por grandes empresas ou por empreendedores digitais.
Os números, mais uma vez, confirmam isso. Segundo um recente estudo da Allied Market Research, o mercado de plataformas de streaming deve atingir o valor de US$ 1 trilhão até 2027, com crescimento anual de 29,4%.
E aí? Resta saber de que lado você estará daqui a alguns anos. Se não for empreendedor digital, tem grande chance de ser consumidor de alguma (ou várias) dessas plataformas.
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